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Com novo CEO, Valid quer reforçar presença no mercado de chips virtuais para celular

O segmento mobile foi um detrator de receitas da Valid (VLID3) nos três primeiros meses de 2024. O faturamento da unidade (de R$ 99 milhões) foi 36,5% menor que um ano antes, quando a escassez global de chips impulsionou volumes e preços. De acordo com Ilson Bressan, que assumiu como CEO em abril, a fornecedora de tecnologia e identificação passa por uma “normalização da dinâmica” desse mercado e a previsão é de que os números melhorem já a partir do segundo trimestre, puxados por uma tendência de digitalização.

“Devemos começar a ver uma aceleração das receitas digitais. Nosso chip físico, o sim card que a gente usa no nosso celular, vai passar a ser usado gradualmente na versão do eSIM, tecnologia na qual estamos bem posicionados globalmente”, afirmou o executivo, em entrevista ao Por Dentro dos Resultados, do InfoMoney.

Mercado bilionário

O mercado global de eSIM terminou o ano de 2023 avaliado em US$ 1,22 bilhão, de acordo com a consultoria Fortune Business Insights. O mesmo estudo aponta que esse valor deve chegar a US$ 6,29 bilhões em 2032. Uma outra consultoria, a Juniper Research, menciona a Valid como uma das quatro maiores provedoras em potencial dessa tecnologia no mundo.  

Hoje a empresa se apresenta como a quinta maior produtora global de sim cards físicos – fabricou 269 milhões de unidades em 2023 e outras 46,8 milhões no primeiro trimestre deste ano.

“Se a gente repetir nossa performance de market share global de 10% também no eSIM, vamos ver essas receitas migrando muito naturalmente nos próximos trimestres, semestres e anos”, afirma Bressan.

“Temos aqui o software para vender às operadoras que fazem a gestão do modelo de eSIM como também temos um modelo de software de homologação para os fabricantes de aparelhos celulares”, complementa o executivo.

No tempo da aderência

A aderência ao eSIM tende ser impulsionada por smartphones e outros dispositivos “eSIM-only”, que não possuem mais slots (entradas) para chips físicos, como é o caso dos últimos modelos do iPhone nos Estados Unidos.  

“Vemos uma adoção mais rápida nas operadoras de telecom dos Estados Unidos. […] Na Europa, é um pouco mais lento e, na América Latina, mais ainda”, explica o executivo.

Bressan diz que a velocidade de adoção do eSIM não está nas mãos da companhia.

“O que está no nosso controle é o desenvolvimento do produto, a eliminação de eventuais gargalos de tecnologia e homologações necessárias junto a operadoras e fabricantes. Todo esse trabalho de base, a gente vem fazendo desde 2022”, diz.

O CEO da Valid diz que a empresa vendeu mais de 120 plataformas de gestão do eSIM em 2023.  

“À medida que o mercado for migrando, vamos ver esses números impactando nossas demonstrações de resultados. Nosso posicionamento é muito competitivo nessa frente de transição digital, do sim card físico para o eSIM”, conclui.

Clique aqui e confira a matéria na Infomoney.

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