Em tempos de transformação digital contínua, a confiança é o ativo invisível que sustenta as relações entre Estado e cidadão. Para além da digitalização dos serviços, o cidadão também espera que o governo reconheça suas necessidades sem margem para dúvidas, tratando seus dados com responsabilidade e oferecendo uma experiência simples, rápida e sem fricção.
É dessa combinação que nasce a percepção de agilidade e eficiência — e, no campo político, a consolidação de credibilidade para quem governa.
O desafio, portanto, vai além da infraestrutura tecnológica. Trata-se de construir uma arquitetura de confiança que una pilares fundamentais, como identidade, dados e experiência de serviço.
A identidade é a chave que abre portas no governo digital. Sem ela, não há acesso seguro, não há personalização, não há serviço público efetivo. Mais do que um login ou uma senha, a identidade digital é a confirmação de que o Estado sabe quem é o cidadão do outro lado da tela.
Esse reconhecimento é, ao mesmo tempo, técnico e simbólico. Técnico, porque envolve autenticação biométrica, múltiplos fatores de verificação e integração com cadastros oficiais. Simbólico, porque traduz a relação de pertencimento: quando o governo me reconhece, sinto que faço parte de uma estrutura que funciona para mim.
Mas a identificação, sozinha, não resolve todo o problema. O verdadeiro salto de qualidade acontece quando os dados se integram. Fragmentados, eles produzem redundância e burocracia; integrados, costuram jornadas lineares, que reduzem etapas e devolvem tempo ao cidadão.
Um cadastro único que “conversa” com diferentes órgãos evita que a mesma informação seja pedida repetidas vezes. Um sistema de interoperabilidade que cruza dados em tempo real permite verificar elegibilidade para um benefício sem exigir que o cidadão se desloque ou apresente documentos físicos, por exemplo.
Em suma: a integração dos dados é o que transforma a digitalização em eficiência percebida.
No horizonte, a Carteira de Identificação Nacional (CIN) surge como proposta de unificação. Ao consolidar diferentes documentos em um único registro de identidade, a CIN abre caminho para que múltiplos serviços se apoiem em uma mesma base confiável de dados. É uma agenda que vai além da tecnologia para redesenhar a relação do Estado com o cidadão em torno de uma identidade única e integrada.
A percepção de agilidade não é detalhe técnico: é capital político. Quando o cidadão obtém uma resposta rápida — seja na emissão de uma CNH, seja no recebimento de um benefício social —, ele associa essa eficiência à capacidade do governo de entregar. Nesse sentido, cada serviço digital bem integrado é também uma peça de construção de confiança e legitimidade.
A lógica é simples: quanto mais fluem os serviços, mais cresce a confiança; quanto maior a confiança, mais se fortalece a autoridade de quem governa.
O programa Ben+, implementado no Maranhão com tecnologia da Valid, é um exemplo concreto de como a integração entre dados e identidade digital pode transformar a relação entre Estado e cidadão.
Ao centralizar múltiplos benefícios sociais em uma plataforma unificada, o governo estadual passou a ter visibilidade em tempo real sobre o uso dos recursos, com dashboards que permitem acompanhar o valor investido, o comportamento de consumo e a aderência da população aos programas. Isso só é possível porque a identidade do beneficiário é verificada digitalmente, garantindo que o repasse chegue à pessoa certa, no tempo certo.
Além disso, a interoperabilidade com outras bases de dados públicas permite evitar fraudes, eliminar duplicidades e acelerar a adesão. A entrega dos cartões com biometria e o uso de aplicativos com autenticação digital reforçam a segurança e a rastreabilidade do processo.
O impacto vai além da tecnologia e o cidadão sente a diferença. A digitalização reduz a burocracia, amplia a liberdade de escolha e fortalece a dignidade no acesso aos direitos. Para o governo, o resultado é credibilidade política, eficiência operacional e estímulo à economia local.
Nos Detrans, a modernização já passa pela aplicação de soluções de biometria e provas digitais. O resultado é duplo: de um lado, maior segurança contra fraudes; de outro, processos mais ágeis, que reduzem etapas presenciais e encurtam a jornada do candidato à habilitação.
A Valid potencializa essa transformação com uma plataforma completa para o ciclo de habilitação, que inclui:
- Matrícula digital com reconhecimento facial;
- Certificação biométrica de aulas teóricas (presenciais e remotas);
- Monitoramento inteligente por IA;
- Aplicação de provas teóricas online com antifraude;
- Telemetria avançada para exames práticos.
Além disso, oferece aplicativos exclusivos para instrutores e gestores de CFCs, relatórios automatizados e integração com sistemas dos Detrans, garantindo conformidade com a legislação e transparência em todas as etapas.
Integrar dados e identidade não é apenas uma questão técnica, mas uma escolha política e social. É optar por serviços que reconhecem o cidadão, que tratam seus dados com responsabilidade e que entregam resultados rápidos e transparentes.
A confiança não se decreta; ela se constrói no cotidiano, a cada vez que o Estado responde com eficiência e segurança. O futuro do governo digital brasileiro já está sendo tecido. E empresas como a Valid estão no centro dessa jornada, ajudando a transformar tecnologia em confiança e confiança em valor público.
Conheça nossas soluções para Governo Digital.