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Nova PNSI 2025: interoperabilidade e segurança como pilares do serviço público digital

Tempo de Leitura:
Autor:
Redação Valid
Data de Publicação:

A Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI 2025) foi instituída em agosto pelo Decreto nº 12.572/2025 e substitui a versão de 2018.

Seu objetivo é estabelecer diretrizes de Estado para proteger informações estratégicas, fortalecer a confiança nos serviços digitais e preparar o Brasil para os desafios de um ambiente cada vez mais conectado.

A nova PNSI responde a um cenário de ataques digitais mais sofisticados e amplia seu escopo para além da tecnologia da informação, abrangendo também segurança física, proteção de dados pessoais e governança da informação em qualquer suporte.

Principais mudanças da PNSI 2025

Entre as novidades mais relevantes estão:

  • Coordenação centralizada pelo GSI, com poder normativo sobre segurança da informação em toda a administração pública federal.

  • Criação do Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI), reunindo representantes de cada ministério e órgão.

  • Obrigatoriedade de comitês internos em todos os órgãos federais, além da nomeação de um gestor responsável pela segurança da informação.

  • Normas internas revisadas regularmente, alinhadas aos padrões nacionais.

  • Recursos orçamentários dedicados à segurança da informação, deixando de ser pauta acessória para se tornar prioridade estratégica.

  • Auditorias do Sistema de Controle Interno, garantindo accountability e transparência na execução da política.

Impactos para o serviço público

A implementação da PNSI 2025 gera transformações profundas na forma como órgãos federais administram informações e protegem dados. Três pontos merecem destaque:

1. Mais responsabilidades institucionais

Cada ministério, autarquia e estatal passa a ter a obrigação formal de estruturar sua própria política de segurança da informação, designar gestores e responder pela efetividade das medidas adotadas.

Isso eleva o nível de accountability, já que a segurança deixa de ser um tema restrito às áreas de TI e passa a integrar a agenda de toda a alta gestão.

2. Estrutura de governança mais robusta

A criação de comitês internos de segurança em cada órgão, articulados com o CGSI em nível nacional, estabelece uma rede de governança integrada. Isso significa mais diálogo entre instituições, padronização de práticas e agilidade na resposta a incidentes.

Na prática, deixa de haver ilhas de segurança isoladas. Se um ministério detecta uma ameaça relevante, o alerta pode ser compartilhado rapidamente, permitindo que outros órgãos tomem medidas preventivas.

Esse modelo de governança colaborativa é um salto em maturidade em relação à versão de 2018 da política.

3. Obrigatoriedade de recursos e políticas internas

Talvez a mudança mais sensível: a PNSI 2025 exige que cada órgão reserve orçamento específico para ações de segurança da informação. Agora, haverá cobrança formal por investimentos, tanto em tecnologia quanto em capacitação de pessoas.

Isso significa que, no planejamento anual, cada instituição deverá justificar e executar gastos com segurança da informação. E mais: os órgãos de controle interno poderão auditar se os recursos foram aplicados conforme a política.

Na prática, cria-se uma nova disciplina orçamentária que força o serviço público a tratar segurança como prioridade estratégica, e não como custo acessório.

Da cibersegurança à interoperabilidade de dados

Ao ampliar o escopo, a PNSI 2025 também reforça a importância da interoperabilidade de dados.

A política abre caminho para que segurança e interoperabilidade caminhem juntas: quanto mais integrados forem os dados, mais forte será a proteção da informação pública. Esse é um ponto de conexão direto com a agenda de governo digital e com iniciativas de infraestrutura nacional de dados.

Oportunidades para governos e parceiros estratégicos

Para a administração pública, a nova PNSI traz responsabilidades, mas também abre oportunidades:

  • Elevar a maturidade institucional em gestão de riscos.

  • Criar uma cultura de segurança entre servidores.

  • Fortalecer a continuidade de serviços críticos para a população.

  • Estruturar bases sólidas para a transformação digital do Estado.

Nesse cenário, parceiros estratégicos como a Valid ganham relevância. Com experiência em projetos de interoperabilidade de dados, emissão segura de documentos e soluções para a gestão digital de informações, a empresa se posiciona como aliada de governos que precisam transformar as diretrizes da PNSI em resultados concretos.

Valid impulsiona o Governo Digital no Brasil

A PNSI 2025 redefine a forma como o Estado brasileiro trata a segurança da informação, colocando governança, interoperabilidade e investimento contínuo como pilares do serviço público digital.

Para os órgãos públicos, o recado é claro: não há mais espaço para improviso. A segurança da informação agora é política de Estado, com responsabilidades claras, orçamento dedicado e mecanismos de fiscalização.

E para quem acompanha a transformação digital do setor público, uma certeza: não existe serviço público digital sem segurança e interoperabilidade de dados.

Entre em contato e saiba como a Valid pode apoiar esta transformação do serviço público!

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