
Em um passado não muito distante, a vida do cidadão era uma coleção de fragmentos de papel: o registro de nascimento arquivado no cartório, a carteira de motorista emitida pelo Detran, os históricos escolares organizados em arquivos físicos nas escolas, os históricos de saúde, trabalho, impostos (e muitos outros) dispersos por vários lugares.
O indivíduo era reconhecido de forma isolada, forçado a provar sua existência e seus direitos a cada nova interação com o Estado.
Diante desta realidade, entendemos que o Governo Digital possui uma missão importante: unificar as jornadas do cidadão através da digitalização e das tecnologias que integram os dados de diferentes fontes. A identidade, que antes era uma barreira, transforma-se no fio condutor que costura a vida de um cidadão, garantindo que ele seja reconhecido, protegido e atendido desde o nascimento.
Essa visão só é possível através de uma Plataforma Integrada de Identidade, que faz com que os dados e as soluções de segurança conversem para criar jornadas flúidas. Nesta realidade, o cuidado com estes detalhes começa no momento zero da vida.
O ponto de partida de toda a jornada de cidadania é o nascimento. Além da formalidade, a Identificação Neonatal é o primeiro ato de segurança e de política pública que o Estado oferece.
Embora a coleta da biometria neonatal seja prevista por normas federais desde 2018, sua aplicação ainda ocorre de forma gradual no Brasil. A obrigatoriedade busca prevenir fraudes, trocas e desaparecimentos, garantindo a vinculação segura entre o bebê e sua mãe ou responsável legal.
Em 2025, 14 estados já adotaram protocolos de identificação biométrica neonatal e programas-piloto estão em funcionamento no Maranhão e Ceará.
A efetividade dessas políticas depende da adoção uniforme pelas maternidades e da integração com sistemas nacionais de identidade, como a Carteira de Identidade Nacional (CIN). Além disso, é fundamental contar com tecnologias de alta precisão para tornar essa medida realmente transformadora.
Esse vínculo de dados é uma trava de segurança, que garante que a criança comece sua vida com sua identidade única e inquestionável.
A construção da cidadania é feita ao longo de toda a vida de uma pessoa. Conforme a criança cresce e se torna um membro ativo da sociedade, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) se torna o principal instrumento para consolidar essa identidade única.
A CIN, substituta do RG, elimina a duplicidade de registros e estabelece o CPF como o único número de identificação do brasileiro. Isso simplifica a gestão pública, mas, acima de tudo, garante que cada cidadão seja realmente único perante o Estado.
Com uma base de dados robusta e padronizada, a CIN se torna o passaporte para serviços e o alicerce para a interoperabilidade entre os órgãos de saúde, educação e segurança.
A tecnologia de identificação de alto nível se consolida em diversas fases da vida como uma ferramenta de inclusão e justiça social, já que, com a identidade consolidada, o desafio passa a ser a manutenção dos direitos.
Ao longo da vida adulta e na maturidade, o uso da biometria traz dignidade porque:
A tecnologia, neste contexto, ajuda a empoderar o cidadão. Ela garante que "você é quem diz ser" e, por isso, tem o acesso garantido aos seus direitos e o cumprimento dos seus deveres.
A proposta da Valid é transformar a forma como pessoas, empresas e governos lidam com identificação digital através de um ecossistema completo que conecta soluções inovadoras para garantir segurança, confiabilidade e agilidade em processos de autenticação, validação e gestão de identidade.
Mais do que um conjunto de produtos, a plataforma oferece uma experiência unificada. Ela reúne componentes essenciais como biometria, gestão de consentimento, antifraude, onboarding digital e interoperabilidade, criando jornadas seguras e fluidas para cidadãos, empresas e instituições públicas.
Essa integração permite reduzir riscos, simplificar processos e oferecer uma experiência superior ao usuário, sem abrir mão da conformidade regulatória e da privacidade.
É a evolução necessária para um Brasil conectado, onde identidade é sinônimo de proteção, conveniência e credibilidade.




